30 outubro 2009

Dead by Sunrise não é o fim do Linkin Park

Por: Carina Jane


O vocalista do Linkin Park, declara que está orgulhoso com seu novo projeto, porém Dead by Sunrise não é o substituto do Linkin Park e sim mais um veículo, e deixa bem claro para todos os fãns do LP ao redor do mundo, que jamais lançaria um álbum se os integrantes do Linkin Park, não o apoía-se.

Dead by Sunrise é uma banda de rock, um projeto paralelo do vocalista do Linkin Park, Chester Bennington.Out of Ashes, primeiro álbum da banda foi lançado em 13 de outubro de 2009.

 As letras da banda foram todas escritas pelo próprio Chester e relatam a má fase dele vivida em 2005.Exemplo disso é a música Let Down , que fala sobre o divócio vivido por ele e sua primeira esposa, já nos singles Crawl Back In, transparece os problemas vividos com vícios de álcool e drogas, o álbum também traz músicas que falam de amor verdadeiro, como Give me Your Name.

A estudante de direito, Daniela Farias, relata: Me identifico muito com as letras escritas em Out of Ashes, pois já vivi os temas abordados nas canções, como vicíos com drogas, já com as  canções do LP é diferente, sinto como se eu pude-se desabafar nelas.

Confira agora o clipe da música Crawl Back In.


27 outubro 2009

Forfun disponibiliza o cd Polisenso para download gratuito

Por: Pedro Fernandes

No fim de 2008 o furfun lançou o disco Polisenso, o cd fisicamente demorou a sair mas o arquivo digital foi disponibilizado pela própria banda. Claro que quem é fã mesmo comprou o disco. Essa atitude gerou nos fãs uma vontade maior de comprar o CD, já que os caras ajudaram os fãs, os fãs também querem ajudar a banda. O álbum continua disponivel no site da banda. Além de disponibilizar o polisenso os cariocas transmitem os shows deles online no site.

Fique por dentro da agenda do forfun

31/10 - Rio de Janeiro/RJ

(Excêntric - Nilópolis)

01/11 - Florianópolis/SC
(Evento fechado)

07/11 - Resende/RJ
(CCRR)

08/11 - Rio de Janeiro/RJ
(Bangu - Espaço M4)

Contato para Shows:
Sketch Music & Internet
(21) 2524-6181 / (21) 7870-8192

Clipe da banda Forfun valoriza diversidade cultural

Por: Pedro Fernandes

A banda carioca lançou no mês de outubro o clipe da música Aí sim, a canção faz parte do álbum Polisenso. O Clipe foi dirigido por Daryan Dornelles, Edu Monteiro e Andrea Marques .

O vídeo de Aí sim apresentou uma vasta diversidade cultural. Entre os figurantes pode-se ver praticantes de ioga, jogadores de futebol, ciganos, sambistas, funkeiros, regueiros e até um cachorro. A diversidade é tanta que admira quem assiste ao clipe. O ultimo álbum da banda, Polisenso, trata muito do racismo, cultura de massa e o cuidado com o meio ambiente.

Muitos fãs do Forfun fizeram cara feia quando eles lançaram o Polisenso. O motivo foi a mudança de som e de ideologia das músicas. O álbum anterior, Teoria Dinâmica Gastativa, tinha letras mais adolescentes que falavam de assuntos como amor, viagens e amizade. O som era mais próximo ao Hardcore. A banda ficou três anos entre o Teoria dinâmica Gastativa e o Polisenso, é claro que haveria mudanças, todos esperavam elas, mas não sabiam que seriam tão relevantes.

As distorções de guitarras não sumiram, mas começaram a dividir espaço com os sintetizadores, sampleadores, com instrumentos de percussão afro-brasileiros e batidas de reggae e dub. O resultado ficou muito mais pessoal , é uma marca deles agora, uma banda brasileira que não está apenas na sombra de bandas internacionais que fazem sucesso entre os jovens.

Aí sim, foi a maneira visual de mostrar as mudanças já notadas quando se ouvia o novo disco, a valorização da cultura brasileira em suas inúmeras variações, a msitura rítmica e o conteúdo literário.


O forfun ganhou o VMB 2009,  realizado pela MTV Brasil. A premiação contempla os artistas do cenário nacional. Os rapazes do Forfun ganharam como melhor banda de rock. É bem verdade que eles não estão fazendo rock ultimamente, mas eles mereceram o prêmio, pela coragem de mudar de estilo sem medo do que iam pensar deles e fazer tudo isso de maneira independente.

23 outubro 2009

Evanescence toca novamente no Brasil

Por Carina Jane

Após dois anos a banda norte americana, volta ao Brasil para tocar no segundo dia do Festival Maquinaria.Formada nos anos 90, a banda tornou-se um fenômeno mundial  em 2003, com o álbum“Fallen” , com canções como  “My immortal” e em 2006 a banda lançou seu segundo álbum “The Open Door”, que trouxe sucessos como “Call me when you´re souber” e "lithium".

O Evanescence busca em suas letras passar os momentos de conflitos por quais as pessoas passam, desilusões amorosas e atritos familiares. Na verdade as letras deixam transparecer os sentimentos e a vivência da compositora e vocalista da banda, Amy Lee. Os fãs da banda tem uma identificação com as letras por se enquadrarem na marioria dos problemas cantados e tocados pela banda.
O show acontecerá no dia 8 de novembro,na Chácara do Jockey Clube em São Paulo.Os preços dos ingressos variam de R$200 a R$450 reais.


Os ingressos podem ser adquiridos no site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-1212.
O Evanescence atração principal do evento não contará com um dos seus integrantes, o guitarrista Troy Mclawhorn que atualmente está participando de um projeto solo.O eleito para substituir Troy será o guitarrista James Black, da banda Finger 11, a quem Amy Lee chamou de“o gênio da guitarra”.
O festival também contará com a presença das bandas, Panic! At The Disco, Faith No More, Jane's Addiction , Deftones, entre outras.




Esta matéria contém colaborações do Twitter da Amy Lee e  do site do Maquinária.

19 outubro 2009

Ditadura é driblada por gênero musical

Por: Heitor Borella

A MPB, Música Popular Brasileira, foi um dos marcos na época da ditadura militar. Como forma de protesto, tivemos o movimento Tropicália que teve como expoentes artistas como: Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque. Esses artistas foram exilados durante alguns anos, mas foram responsáveis pela criação da identidade musical no Brasil.


“A MPB na época da ditadura foi a maneira mais viável de transmitir as mensagens de caráter político para a população. Em diversas canções se escondia o grito, o desabafo de diversas pessoas. Os estudantes transformaram algumas músicas em verdadeiros hinos contra a ditadura e a opressão, como por exemplo a canção ‘Porque não falei das flores’, de Geraldo Vandré.” conta o farmacêutico e fã de MPB, Júlio Borella.


A ditadura foi um período muito difícil, uma época onde era proibido se expressar contra o poder. Tudo que se opunha claramente ao governo era censurado. Até as aulas em algumas Universidades tinha o áudio gravado, para que não se difundisse ideologias contrárias às do poder. A única maneira de falar ao povo era por meio de letras de músicas e de textos literários. Como o brasileiro sempre foi um povo muito musical, as canções era a melhor maneira de driblar a ditadura.

Além de falar pelas entrelinhas, a MPB é uma música romântica e relaxante. Júlio conta que seu gosto por MPB, começou desde pequeno, seus pais ouviam o gênero e ele acabou gostando. Habituado a ouvir MPB, Júlio foi aguçando seu gosto e foi descobrindo os seus artistas preferidos como: Gilberto Gil, Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Chico Buarque e Elis Regina. Atualmente ele ouve outros artistas como: Marisa Monte, Maria Rita, Isabela Taviani.

Ainda hoje muitos jovens ouvem MPB, eles encontram nas letras a coragem que a geração que eles pertencem não têm, ou até uma amor que já foi esquecido por muitos.


16 outubro 2009

Confira as dicas do MusiCultura

Por: Carina Jane


Você gosta de ouvir um bom rock dos anos 80? Então confira nossas indicações de lugares onde você pode ouvir esse tipo de música.

Trash
Rua Álvaro de Carvalho, 40, Centro
Madame Satã
Rua Conselheiro Ramalho ,873,Bela Vista
Dynamite Pub
Rua Cardeal Arcoverde, 185, Pinheiros
Nias
Rua dos Pinheiros, 688, Pinheiros

Preferência por rock ultrapassa gerações

Por: Carina Jane

A cultura leva o indivíduo a curtir um tipo de música , a música por sua vez influencia muito quem a ouve, desde o modo de pensar ao de se vestir. Esse é o caso da Mariana Rosa, uma operadora de telemarketing apaixonada por rock dos anos 80.

A banda preferida de Mariana é: The Cure, uma banda inglesa formada no ano de 1976. O single da banda que mais marcou Mariana é Just Like heaven.

A paixão pelo rock começou quando Mariana era ainda criança. “Desde criança eu ouço muita rádio comercial, depois quando eu fui crescendo fui descobrindo que algumas bandas como Duran Duran, Smith, The Cure eram pop/rock e eu nem sabia, mas sempre gostei desse tipo de música”, conta Mariana.

O rock influenciou e marcou toda a vida de Mariana. O ex-namorado dela curtia o mesmo gosto musical, juntos tiveram uma filha, Alice, que também ouve rock. “ Just like heaven é uma música que eu ouvia na infância, na minha adolescência e na minha gravidez, desde dentro do meu ventre minha filha ouve The Cure, ela gosta muito”, comenta Mariana.

A cultura nos leva á música e a música pode modificar a cultura de alguém,criando então novos hábitos, paixões e crenças em alguém. Mariana confessa que até no seu modo de vestir há influência do rock dos anos 80. Alice que é fruto dessa paixão, acabou gostando do estilo também.

Você que acabou de ler a história de Mariana e sua fixação pelo rock, comente essa matéria, ficaremos felizes em saber a tua história também.


15 outubro 2009

Editorial

A música faz parte de todos os momentos de nossa vida. Existem canções que nos faz lembrar algo ou alguém. Outras nos remetem a situações vividas, ou até mesmo nos faz pensar nos nossos maiores desejos. O fato é que a música que ouvimos é reflexo de nosso estado de espírito.

A produção musical não é apenas uma sucessão de notas, ela é mais que isso, é a maneira de expressarmos nossa cultura, nossas crenças, medos e desejos. Cada pessoa tem seu estilo de música preferido. Essas pessoas têm maneiras de pensar parecidos entre seus pares, acreditam geralmente nas mesmas ou parecidas coisas, têm modo semelhante de ler o Mundo.

Você deve conhecer um rockeiro que abomina qualquer pessoa que se intitule pagodeiro. E por que isso? Simplesmente pela diferença de ritmo? Pela diferença literária dos estilos? Se for pela diferença nas letras, porque cada grupo descreve de maneira tão distinta o mesmo tema? Se partirmos para uma análise dos diversos tipos de música, podemos perceber que em cada letra, cada escolha de ritmo, melodia e harmonia, está empregada as crenças, a moral e os ícones do grupo responsável por essa produção.

A maior parte dos meios de comunicação trata a música apenas como material da cultura de massa, algo apenas feito pra ser vendido. Nós queremos falar que música é feita e consumida por gente. Alguns colegas nossos esquecem que a música é uma maneira de expressão cultural de um determinado povo. Vamos repensar nossos conceitos! Vamos dar um olhar mais humano às coisas, e assim tentar construir uma sociedade menos preconceituosa. Julgar a pessoa pelo ritmo sem saber os motivos que levam essa pessoa a ouvir aquela música é fácil, porém se buscarmos compreender as razões que cada um tem nas suas escolhas tanto para música, quanto para outras decisões pessoais, teremos consciência que tais escolhas são totalmente coerentes para o contexto de determinado indivíduo.

Essa é a nossa proposta mostrar que além do ritmo existe uma questão cultural por trás de toda produção musical. Demonstraremos isso sem preconceito e de maneira mais justa possível. Ter preferências musicais não é pecado, mas desrespeitar ao outros tipos é um grande erro.

Expediente


Nossa equipe é formada por dois jornalistas em formação pela Universidade Anhembi Morumbi. O grupo se conhece há cerca de três anos, o que facilita o trabalho em equipe, pois cada um conhece os pontos fortes um do outro. A idéia de falar da influencia cultural embutida na música partiu de um dos integrantes e foi aceita por todos. Neste post você ficará sabendo um pouco mais de cada integrante do time que põe o MusiCultura no ar.

Edição: Pedro Fernandes
Reportagem: Carina Jane
                         Pedro Fernandéz


Pedro Fernandes
Nascido em Belo Horizonte - MG, já morou em Minas, Rio de Janeiro, e desde 2000 residi na Zona Sul de São Paulo. Estuda música desde 2001 e tem um olhar muito humanista ao enxergar o mundo. "Escrever é muito bom, escrever sobre musica é maravilhoso", conta o jornalista.
Carina Jane
A paulistana nascida na Vila Mariana adora música pop/rock internacional. Estudou piano por uma ano e pretende voltar a fazer aula do instrumento. Para Carina a música é o que expressa e também conforta os sentimentos.