16 dezembro 2009

Comércio fonográfico acaba com musicalidade dos artistas

Por: Pedro Fernandes

Quem é antenado ao cenário musical tanto nacional quanto internacional, já notou mudanças no som de determinado artista ou banda.

Zapeando pela TV, me deparei com o clipe de ‘apenas um olhar’ do NX Zero e me lembrei de que na minha adolescência era aquele o som dos caras. Aquele tipo de música era o que queriamos ouvir na época, letras falando de conflitos amorosos.

O tempo foi passando e a música do NX Zero foi mudando, na realidade foi se modelando a um padrão vendável de música. A banda virou modinha começou a aparecer no Faustão e em outros programas da mídia.


Estava tudo aparentemente perfeito: Sucesso, música nas paradas das rádios de todo o país. Mas um problema nascia: Os antigos fãs estavam deixando de ouvir a banda. O motivo era a mutação pela qual as letras e até o ritmo passou.

A indústria fonográfica já não se importa com o exercício de reflexão que uma música deve provocar, a única meta agora é vender. Com isso as bandas só fazem sucesso se tiverem integrantes “bonitinhos”, que sejam competentes de ocupar a capa daquelas revistinhas teens, a qual prefiro qualificar de futilidade editada e impressa.

Com isso os jovens só perdem, pois ficam presos a ouvir sempre a mesma coisa, músicas comerciais, sem sentido e mensagens.

Vale a pena ressaltar que a mudança nem sempre nos leva a um tipo de música mais comercial, um exemplo disso é o Forfun, que inovou trazendo letras inteligentes. Outra coisa que deve ser dita é que o NX Zero repensou sua música e encontrou o caminho de volta para o som original deles, esse retorno esta documentado no novo álbum dos caras intitulado “Sete Chaves”, vale a Pena conferir.




10 dezembro 2009

Fox aposta nos losers para protagonizar sua nova série

Por: Pedro Fernandes

As séries de TV são muito populares nos EUA, e tem ganhado cada vez mais espaço na TV brasileira. A Fox tem apostado suas fichas na serie Glee.


Glee é um Musical que se passa em uma escola de ensino médio e tem como integrante os menos populares do colégio. Com o passar do tempo entra uma turma mais ‘pop’: algumas líderes de torcida e uns jogadores de futebol.

A série tinha tudo pra ser mais um High school musical, ou outro musical adolescente qualquer, mas com muita criatividade e inteligência dos criadores Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan a série teve um olhar muito mais humano e de conscientização.

No coral pessoas rejeitadas pelo resto do colégio: Obesos, deficientes físicos, homossexuais e pessoas com problema de dicção. Na realidade a exclusão nem acontece mesmo pela imagem do personagem é por uma grande serie de fatores, afinal na escola vence quem é popular. Mas nosso foco aqui não é relatar o enredo da série e sim discutir sobre as músicas que compõem sua trilha sonora.

O coral chamado de "Novas Direções" pertence à Escola William Mckinley, eles não tem musicas próprias, sendo assim fazem covers de vários artistas. Logo no primeiro episódio eles cantaram Don’t Stop Believin', essa música deixou bem claro que o objetivo da série era mostrar que não importam o que dizem de você desde que você não pare de acreditar que é capaz.

Cada episódio é um bombardeio de novas músicas, mas é claro que tem sempre uma música chave que amarra e sintetiza o episódio. Alguns episódios são banhados de emoção e conflitos passados por cada um dos personagens.

Musicas como Somebody to Love, True colors, Imagine estão na tracklist da série. Glee já está em seu 13º episódio nos EUA e a Fox Brasil está passando o 6º. Quem quiser já pode adiquirir os CDs com as músicas cantadas por estes jovens que andam inspirando pessoas do mundo inteiro a acreditarem sempre em seus sonhos.

Hotsite Glee
 
 

23 novembro 2009

Ex-RBD causa polêmica com suas novas músicas

Por: Pedro Fernandes


A cantora Anahí , ex-RBD, teve seu vídeo-clipe censurado por algumas emissoras. O vídeo é da canção título do CD que chega às lojas dia 24 de Novembro, “Mí Delírio”.

O vídeo se passa em uma casa de recuperação para loucos, a cantora é uma das pacientes e em seu quarto, onde ela dança sensualmente sobre a cama, tem um crucifixo na parede. Esse crucifixo é a causa apontada pela maioria das emissoras que censurou o clipe, mas eles também falam do exagero de sensualidade na coreografia.

Anahí era umas das protagonistas da novela teen Rebelde, sendo assim tem muitas crianças que são suas fãs. Em uma entrevista à rádio Joven pan FM, quando Anahí foi questionada se as letras sensuais são para livrá-la da imagem de Rebelde ela disse que na realidade essas letras são ‘ela’, que na época do RBD ela não podia escrever as letras nem escolher o que fazer e que agora o que ouvimos e vendo é sua essência.



No fim da formação do RBD a cantora teve um desafeto com sua colega de Grupo Maite. Os fãs de Maite ficaram muito bravos com a loira quando pergutaram pra ela onde estava Maite e ela respondeu com uma de suas canções: ....”Y Desapareció...”

Outra polêmica da Loira nasceu depois de um comunicado que ela soltou pedindo aos fãs que comprem cinco unidades de seu disco. Alguns acharam o apelo um absurdo. Outros apóiam a cantora e se comprometeram a comprar.

Anahí está mais autônoma, ela escreveu a maioria das letras do seu cd, fez a arte da capa, desenhou o figurino do show. Ela cresceu e quer atingir um público já crescido também. Atualmente a cantora está ocupada com sua turnê ‘Mi Delírio World Tour’, que teve seu show de estréia em três de novembro de dois mil e nove no HSBC Brasil em São Paulo.








18 novembro 2009

Musicultura: Falando de música pra você - 1ª edição



Fique por dentro dos clipes das cantoras Anahi e Demi Lovato

13 novembro 2009

Green Day toca no Brasil em 2010

Por: Pedro Fernandes

A banda estadunidense vem ao Brasil para apresentar sua nova turnê. O show é inspirado no novo álbum da banda, “21st century breakdown”.


"Vamos tocar no Brasil no ano que vem com toda certeza. Só não sabemos exatamente quando. Isso está sendo arranjado agora, mas é certo. Já estou ate ensaiando algumas palavras para animar o público de lá", contou Billie ao Jornal do Brasil.

O “21st century breakdown” é o oitavo álbum do trio. O álbum segue o mesmo estilo do “American idiot”, ópera rock.

Ópera rock, o que é isso?

O conceito de ópera rock veio com o disco “American idiot”. O disco conta a histórias de um rapaz chamado St. Jimmy. Outro nome para este tipo de obra é – Álbum conceitual – mas ópera rock combina mais com o Green Day.

Duas das músicas do “American Idiot” ultrapassam 9 minutos. ‘Jesus of Suburbia’ é uma delas e foi transformada em vídeo clipe. Aliás o clipe de ‘Jesus of suburbia’ é uma espécie de curta-metragem sobre a vida do personagem principal do CD.

Já o novo Álbum que traduzido para o português tem o nome de ‘Colapso do século XXI’, conta a história de um casal, Christian e Gloria, que buscam sair da miséria e melhorar de vida no novo século.

O que o Green Day busca com esse tipo de álbum é fazer quem ouve uma música no rádio procurar escutar o resto do disco para poder entender a história da canção. Outro ponto interessante é que é necessário refletir nas letras para compreender a história central da trama.






Fonte: Vírgula.uol
          Canal do green day no youtube
          Jornal do Brasil.

10 novembro 2009

Teleton reúne artistas em prol de deficientes

Por: Heitor Borella

Há 12 anos o SBT realiza em parceria com a AACD o Teleton. O Teleton é um programa com o intuito de arrecadar fundos para as crianças com alguma deficiência física ou psicológica, câncer.

A população brasileira é muito solidária, o que faz os meios de comunicação junto com instituições infantis realizarem eventos televisivos para arrecadar dinheiro. A Globo e o seu Criança Esperança, a Record e a Pestalozzi e por fim o SBT e o Teleton.

Diferente dos outros programas o Teleton dura dois dias. É uma verdadeira maratona! Artistas, cantores e população, todos em prol de uma causa: A luta pela reabilitação das crianças da AACD.

A Maratona do Teleton 2009 ocorreu nos dias 23 e 24 de outubro. O evento reuniu vários artistas com o objetivo de construir mais uma AACD, Associação de Assistência à Criança Deficiente.

Vários artistas como Victor & Leo, Claudia Leitte, Daniel, Fernando e Sorocaba e o cantor gospel Regis Danezi, cantaram e doaram dinheiro para a campanha.

A platéia vibrou quando os artistas cantaram sucessos como: Paga Pau, Deus e eu no sertão, Extravasa e Faz um milagre em mim.

A meta de arrecadação era de R$: 19.000,00, mas foi superada em R$ 230,00. O dinheiro será aplicado na construção do centro de reabilitação da ACCD na cidade de Poços de Caldas em Minas Gerais.



07 novembro 2009

Jonas Brothers fazem música para todos os públicos

Por: Pedro Fernandes

É só uma banda começar a fazer sucesso para que as revistas teens começarem a colocá-los na capa, trazerem perfil dos integrantes e etc. O problema é que essas publicações sempre falam da banda ou do artista sendo um grupo que só atinge o público feminino.

Esse é o caso da banda americana Jonas Brothers. A banda é composta por três irmãos: Nick, Kevin e Joe. O grupo pop é sempre apontado pelas maiorias das publicações como uma banda para garotas.

Quando os veículos apontam os Jonas como uma banda para meninas eles estão baseados na tendência que os jovens atualmente preferem a imagem, a aparência a beleza e não a música, o tipo de som e a letra. Numa sociedade onde até a informação se acompanhada de imagem é mais atrativa, no mundo da música não seria diferente.

A jovem Elis Regina diz ouvir os Jonas desde 2007 e quando perguntamos pra ela o que a fez ser fã da banda, ela disse que é pelo fato deles expressarem seus sentimentos nas músicas e não cantarem apenas letras que falam de sexo e dinheiro.
Os irmãos Joe, Nick e Kevin usam anéis de pureza, que simbolizam que eles se manterão virgens até o casamento. Essa atitude gera na maioria dos homens um certo preconceito. Por outro lado alguns nem ligam e começam a ouvir a banda e acaba se tornando fã. A maioria dos meninos acaba por não dizerem serem fãs para não serem irritados.

“Os garotos ouvem aquilo que eles admiram, por exemplo eles olham para o estilo e para os atos dos seus ídolos. Grande parte não ouve os Jonas exatamente porque não querem ser como eles. Já as meninas começam a ouvir algo pela beleza dos artistas, e também procuram encontrar neles o garoto do sonhos”, conta Elis

Os Jonas já lançaram quatro discos de estúdio e um ao vivo, de todas as músicas Elis diz gostar mais de A little bit longer. “Quando ela vazou de um show, eu chorei muito, na verdade,até hoje choro dependendo do momento”, finaliza Elis.

Os irmãos estão estrelando uma serie do Disney Channel, J.O.N.A.S, uma comédia que gira em torno da vida deles lhe dando com a fama. Além da série eles participaram do filme Camp Rock 2 que vai ao ar no próximo ano.



06 novembro 2009

Globalização faz jovens consumir música de todos os cantos

Por: Pedro Fernandes

A globalização é um fator determinante para a atual diversidade musical vivida hoje. Pessoas no interior do amazonas ouvindo músicas feitas por norte-americanos, ou um paranaense ouvindo um baião cantado por um artista baiano. Em dias onde a liberdade está sendo confundida com libertinagem a juventude tende a escolher músicas que destacam temas como sexo, dinheiro, fama e às vezes violência.

Em entrevista à equipe do Musicultura a curitibana Elis Regina, 14 anos, nos contou suas preferências e comentou sobre o que os jovens andam escutando.

“Gosto de muitos tipos de musica, curto desde musica clássica até alguns tipos de pop”, conta Elis. O Pop não é um ritmo específico, e sim um estilo que agrega vários ritmos que ganham diversos públicos. Elis diz preferir o pop mais leve, com letras falando de sentimentos, o chamado pop Antifolk. Hoje em dia os jovens não ouvem música e sim consomem ela.

Preferência ou modinha?

Com a mídia, as rádios comerciais e o poder da internet, hoje faz mais sucesso quem divulgar mais. Musicas que fazem parte da trilha sonora de malhação são sem dúvida as mais pedidas nas rádios. Segundo Elis os jovens não ouvem um tipo de musica pela sua preferência e sim pela influência midiática. A música aparece nas rádios e na TV e logo está no gosto da rapaziada.

A musica internacional quando comparada a nacional tem muito mais adeptos, isso talvez se atribui à desvalorização da letra da música. A maioria não entende nada de inglês e canta suas músicas preferidas no “embromation”, não entendendo do que se trata só ligam para a melodia e o ritmo.

Segundo os teóricos a música é a Arte de manifestar os diversos afetos de nossa alma através do som. Mas se a alma não tiver nada para transmitir, e se o receptor não for capaz de decodificar a mensagem para que sinta os sentimentos empregados na música? A resposta é simples: A música perde o sentido e vira apenas um emaranhado de notas tocadas consecutivamente.

Antigamente as crianças tinham músicas feitas para elas, com artistas como a turma do balão mágico, Eliana e outros. Hoje em dia só restou produções fonográficas infantis do lado dos evangélicos, mas os pais se recusam a comprar por preconceito. Sendo assim as crianças começam desde cedo ouvir funk, nada contra o ritmo, mas as letras estão recheadas de pornografia e desvalorização do ser humano. “Hoje em dia não há mais limites para nada, falam que criança não é mais criança, e tanto a sociedade quanto os pais dentro de casa não se importam mais com as coisas importantes: amor, fé, amizade, e trocam músicas que falam sobre estes sentimentos por canções falando de dinheiro e fama”, comenta Elis.

02 novembro 2009

Exaltasamba comemora 23 anos de carreira

Por  Carina Jane

No mês de outubro o grupo completou 23 anos de sucesso, composto por Péricles , Thiaguinho , Thell e Pinha . Além de comemorar o aniversário, o Exaltasamba também está comemorando o lançamento do seu terceiro DVD, "Ao Vivo na Ilha da Fantasia", e a indicação a décima edição do Grammy Latino, na categoria de melhor álbum de samba/pagode, ao lado de artistas como Arlindo Cruz e outros.

Nestes 23 anos de sucesso, o grupo de pagode transmite aos seus fãns , canções românticas que falam sobre relacionamentos e amor a dois.

A comemoração dos 23 anos séra em grande estilo, pois nos dias 19 e 20 de novembro, o grupo fará shows no Credicard Hall em São Paulo e nos dias 27 e 28 de novembro é a vez dos cariocas prestigiarem a festa no Citibank Hall.

Os fãns irão cantar e dançar ao som de sucessos como "Cara de Pau" e "Abandonado" e antigas canções como " Vinhos e Lingeries" e "Livre para Voar".

30 outubro 2009

Dead by Sunrise não é o fim do Linkin Park

Por: Carina Jane


O vocalista do Linkin Park, declara que está orgulhoso com seu novo projeto, porém Dead by Sunrise não é o substituto do Linkin Park e sim mais um veículo, e deixa bem claro para todos os fãns do LP ao redor do mundo, que jamais lançaria um álbum se os integrantes do Linkin Park, não o apoía-se.

Dead by Sunrise é uma banda de rock, um projeto paralelo do vocalista do Linkin Park, Chester Bennington.Out of Ashes, primeiro álbum da banda foi lançado em 13 de outubro de 2009.

 As letras da banda foram todas escritas pelo próprio Chester e relatam a má fase dele vivida em 2005.Exemplo disso é a música Let Down , que fala sobre o divócio vivido por ele e sua primeira esposa, já nos singles Crawl Back In, transparece os problemas vividos com vícios de álcool e drogas, o álbum também traz músicas que falam de amor verdadeiro, como Give me Your Name.

A estudante de direito, Daniela Farias, relata: Me identifico muito com as letras escritas em Out of Ashes, pois já vivi os temas abordados nas canções, como vicíos com drogas, já com as  canções do LP é diferente, sinto como se eu pude-se desabafar nelas.

Confira agora o clipe da música Crawl Back In.


27 outubro 2009

Forfun disponibiliza o cd Polisenso para download gratuito

Por: Pedro Fernandes

No fim de 2008 o furfun lançou o disco Polisenso, o cd fisicamente demorou a sair mas o arquivo digital foi disponibilizado pela própria banda. Claro que quem é fã mesmo comprou o disco. Essa atitude gerou nos fãs uma vontade maior de comprar o CD, já que os caras ajudaram os fãs, os fãs também querem ajudar a banda. O álbum continua disponivel no site da banda. Além de disponibilizar o polisenso os cariocas transmitem os shows deles online no site.

Fique por dentro da agenda do forfun

31/10 - Rio de Janeiro/RJ

(Excêntric - Nilópolis)

01/11 - Florianópolis/SC
(Evento fechado)

07/11 - Resende/RJ
(CCRR)

08/11 - Rio de Janeiro/RJ
(Bangu - Espaço M4)

Contato para Shows:
Sketch Music & Internet
(21) 2524-6181 / (21) 7870-8192

Clipe da banda Forfun valoriza diversidade cultural

Por: Pedro Fernandes

A banda carioca lançou no mês de outubro o clipe da música Aí sim, a canção faz parte do álbum Polisenso. O Clipe foi dirigido por Daryan Dornelles, Edu Monteiro e Andrea Marques .

O vídeo de Aí sim apresentou uma vasta diversidade cultural. Entre os figurantes pode-se ver praticantes de ioga, jogadores de futebol, ciganos, sambistas, funkeiros, regueiros e até um cachorro. A diversidade é tanta que admira quem assiste ao clipe. O ultimo álbum da banda, Polisenso, trata muito do racismo, cultura de massa e o cuidado com o meio ambiente.

Muitos fãs do Forfun fizeram cara feia quando eles lançaram o Polisenso. O motivo foi a mudança de som e de ideologia das músicas. O álbum anterior, Teoria Dinâmica Gastativa, tinha letras mais adolescentes que falavam de assuntos como amor, viagens e amizade. O som era mais próximo ao Hardcore. A banda ficou três anos entre o Teoria dinâmica Gastativa e o Polisenso, é claro que haveria mudanças, todos esperavam elas, mas não sabiam que seriam tão relevantes.

As distorções de guitarras não sumiram, mas começaram a dividir espaço com os sintetizadores, sampleadores, com instrumentos de percussão afro-brasileiros e batidas de reggae e dub. O resultado ficou muito mais pessoal , é uma marca deles agora, uma banda brasileira que não está apenas na sombra de bandas internacionais que fazem sucesso entre os jovens.

Aí sim, foi a maneira visual de mostrar as mudanças já notadas quando se ouvia o novo disco, a valorização da cultura brasileira em suas inúmeras variações, a msitura rítmica e o conteúdo literário.


O forfun ganhou o VMB 2009,  realizado pela MTV Brasil. A premiação contempla os artistas do cenário nacional. Os rapazes do Forfun ganharam como melhor banda de rock. É bem verdade que eles não estão fazendo rock ultimamente, mas eles mereceram o prêmio, pela coragem de mudar de estilo sem medo do que iam pensar deles e fazer tudo isso de maneira independente.

23 outubro 2009

Evanescence toca novamente no Brasil

Por Carina Jane

Após dois anos a banda norte americana, volta ao Brasil para tocar no segundo dia do Festival Maquinaria.Formada nos anos 90, a banda tornou-se um fenômeno mundial  em 2003, com o álbum“Fallen” , com canções como  “My immortal” e em 2006 a banda lançou seu segundo álbum “The Open Door”, que trouxe sucessos como “Call me when you´re souber” e "lithium".

O Evanescence busca em suas letras passar os momentos de conflitos por quais as pessoas passam, desilusões amorosas e atritos familiares. Na verdade as letras deixam transparecer os sentimentos e a vivência da compositora e vocalista da banda, Amy Lee. Os fãs da banda tem uma identificação com as letras por se enquadrarem na marioria dos problemas cantados e tocados pela banda.
O show acontecerá no dia 8 de novembro,na Chácara do Jockey Clube em São Paulo.Os preços dos ingressos variam de R$200 a R$450 reais.


Os ingressos podem ser adquiridos no site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-1212.
O Evanescence atração principal do evento não contará com um dos seus integrantes, o guitarrista Troy Mclawhorn que atualmente está participando de um projeto solo.O eleito para substituir Troy será o guitarrista James Black, da banda Finger 11, a quem Amy Lee chamou de“o gênio da guitarra”.
O festival também contará com a presença das bandas, Panic! At The Disco, Faith No More, Jane's Addiction , Deftones, entre outras.




Esta matéria contém colaborações do Twitter da Amy Lee e  do site do Maquinária.

19 outubro 2009

Ditadura é driblada por gênero musical

Por: Heitor Borella

A MPB, Música Popular Brasileira, foi um dos marcos na época da ditadura militar. Como forma de protesto, tivemos o movimento Tropicália que teve como expoentes artistas como: Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque. Esses artistas foram exilados durante alguns anos, mas foram responsáveis pela criação da identidade musical no Brasil.


“A MPB na época da ditadura foi a maneira mais viável de transmitir as mensagens de caráter político para a população. Em diversas canções se escondia o grito, o desabafo de diversas pessoas. Os estudantes transformaram algumas músicas em verdadeiros hinos contra a ditadura e a opressão, como por exemplo a canção ‘Porque não falei das flores’, de Geraldo Vandré.” conta o farmacêutico e fã de MPB, Júlio Borella.


A ditadura foi um período muito difícil, uma época onde era proibido se expressar contra o poder. Tudo que se opunha claramente ao governo era censurado. Até as aulas em algumas Universidades tinha o áudio gravado, para que não se difundisse ideologias contrárias às do poder. A única maneira de falar ao povo era por meio de letras de músicas e de textos literários. Como o brasileiro sempre foi um povo muito musical, as canções era a melhor maneira de driblar a ditadura.

Além de falar pelas entrelinhas, a MPB é uma música romântica e relaxante. Júlio conta que seu gosto por MPB, começou desde pequeno, seus pais ouviam o gênero e ele acabou gostando. Habituado a ouvir MPB, Júlio foi aguçando seu gosto e foi descobrindo os seus artistas preferidos como: Gilberto Gil, Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Chico Buarque e Elis Regina. Atualmente ele ouve outros artistas como: Marisa Monte, Maria Rita, Isabela Taviani.

Ainda hoje muitos jovens ouvem MPB, eles encontram nas letras a coragem que a geração que eles pertencem não têm, ou até uma amor que já foi esquecido por muitos.


16 outubro 2009

Confira as dicas do MusiCultura

Por: Carina Jane


Você gosta de ouvir um bom rock dos anos 80? Então confira nossas indicações de lugares onde você pode ouvir esse tipo de música.

Trash
Rua Álvaro de Carvalho, 40, Centro
Madame Satã
Rua Conselheiro Ramalho ,873,Bela Vista
Dynamite Pub
Rua Cardeal Arcoverde, 185, Pinheiros
Nias
Rua dos Pinheiros, 688, Pinheiros

Preferência por rock ultrapassa gerações

Por: Carina Jane

A cultura leva o indivíduo a curtir um tipo de música , a música por sua vez influencia muito quem a ouve, desde o modo de pensar ao de se vestir. Esse é o caso da Mariana Rosa, uma operadora de telemarketing apaixonada por rock dos anos 80.

A banda preferida de Mariana é: The Cure, uma banda inglesa formada no ano de 1976. O single da banda que mais marcou Mariana é Just Like heaven.

A paixão pelo rock começou quando Mariana era ainda criança. “Desde criança eu ouço muita rádio comercial, depois quando eu fui crescendo fui descobrindo que algumas bandas como Duran Duran, Smith, The Cure eram pop/rock e eu nem sabia, mas sempre gostei desse tipo de música”, conta Mariana.

O rock influenciou e marcou toda a vida de Mariana. O ex-namorado dela curtia o mesmo gosto musical, juntos tiveram uma filha, Alice, que também ouve rock. “ Just like heaven é uma música que eu ouvia na infância, na minha adolescência e na minha gravidez, desde dentro do meu ventre minha filha ouve The Cure, ela gosta muito”, comenta Mariana.

A cultura nos leva á música e a música pode modificar a cultura de alguém,criando então novos hábitos, paixões e crenças em alguém. Mariana confessa que até no seu modo de vestir há influência do rock dos anos 80. Alice que é fruto dessa paixão, acabou gostando do estilo também.

Você que acabou de ler a história de Mariana e sua fixação pelo rock, comente essa matéria, ficaremos felizes em saber a tua história também.


15 outubro 2009

Editorial

A música faz parte de todos os momentos de nossa vida. Existem canções que nos faz lembrar algo ou alguém. Outras nos remetem a situações vividas, ou até mesmo nos faz pensar nos nossos maiores desejos. O fato é que a música que ouvimos é reflexo de nosso estado de espírito.

A produção musical não é apenas uma sucessão de notas, ela é mais que isso, é a maneira de expressarmos nossa cultura, nossas crenças, medos e desejos. Cada pessoa tem seu estilo de música preferido. Essas pessoas têm maneiras de pensar parecidos entre seus pares, acreditam geralmente nas mesmas ou parecidas coisas, têm modo semelhante de ler o Mundo.

Você deve conhecer um rockeiro que abomina qualquer pessoa que se intitule pagodeiro. E por que isso? Simplesmente pela diferença de ritmo? Pela diferença literária dos estilos? Se for pela diferença nas letras, porque cada grupo descreve de maneira tão distinta o mesmo tema? Se partirmos para uma análise dos diversos tipos de música, podemos perceber que em cada letra, cada escolha de ritmo, melodia e harmonia, está empregada as crenças, a moral e os ícones do grupo responsável por essa produção.

A maior parte dos meios de comunicação trata a música apenas como material da cultura de massa, algo apenas feito pra ser vendido. Nós queremos falar que música é feita e consumida por gente. Alguns colegas nossos esquecem que a música é uma maneira de expressão cultural de um determinado povo. Vamos repensar nossos conceitos! Vamos dar um olhar mais humano às coisas, e assim tentar construir uma sociedade menos preconceituosa. Julgar a pessoa pelo ritmo sem saber os motivos que levam essa pessoa a ouvir aquela música é fácil, porém se buscarmos compreender as razões que cada um tem nas suas escolhas tanto para música, quanto para outras decisões pessoais, teremos consciência que tais escolhas são totalmente coerentes para o contexto de determinado indivíduo.

Essa é a nossa proposta mostrar que além do ritmo existe uma questão cultural por trás de toda produção musical. Demonstraremos isso sem preconceito e de maneira mais justa possível. Ter preferências musicais não é pecado, mas desrespeitar ao outros tipos é um grande erro.

Expediente


Nossa equipe é formada por dois jornalistas em formação pela Universidade Anhembi Morumbi. O grupo se conhece há cerca de três anos, o que facilita o trabalho em equipe, pois cada um conhece os pontos fortes um do outro. A idéia de falar da influencia cultural embutida na música partiu de um dos integrantes e foi aceita por todos. Neste post você ficará sabendo um pouco mais de cada integrante do time que põe o MusiCultura no ar.

Edição: Pedro Fernandes
Reportagem: Carina Jane
                         Pedro Fernandéz


Pedro Fernandes
Nascido em Belo Horizonte - MG, já morou em Minas, Rio de Janeiro, e desde 2000 residi na Zona Sul de São Paulo. Estuda música desde 2001 e tem um olhar muito humanista ao enxergar o mundo. "Escrever é muito bom, escrever sobre musica é maravilhoso", conta o jornalista.
Carina Jane
A paulistana nascida na Vila Mariana adora música pop/rock internacional. Estudou piano por uma ano e pretende voltar a fazer aula do instrumento. Para Carina a música é o que expressa e também conforta os sentimentos.